Monday, June 05, 2006

Lapa - Rio - São Paulo









O Fantasma da Lapa foi resultado de uma situação flutuante. Forte. De mudanças irreversíveis em minha vida. Rio. Brasil.




JAMES LISBOA - ESCRITÒRIO DE ARTE-SP_____O James, de camisa branca, eu não conhecia. O Marcos Marcondes teve o mérico de guardar o meu passado (desenhos, gravuras e pinturas). O colecionador, marchand e editor riu quando citei "o meu passado". Agora estão comigo, peguei de volta. Passado estimulado por Goeldi, que sempre me incentivou a conhecer o carnaval Suiço e o contexto medieval da ancestral realidade visual européia. Este trabalho, públicado neste site, todo, inclusive as fotos da suiça, poderá constatar a acertiva instintiva de nossa abordagem ( Rio- Santa Maria-RGS/ 1965-66 ). Valeu? Estou apenas sendo educado e retribuindo o cuidado profissional do amigo. AZ COLECTOR
http://www.escritoriodearte.com/listarQuadros.asp?artista=226


Pinturas de Santa Maria. Pigmentos naturais e cola vinílica sobre cartão (1965).
Não devo nada a ninguem, e tudo à todo mundo. Estou vivo e na bronca . OK?




O QUE, QUE FOI ISTO ?
http://www.youtube.com/watch?v=VR8WVsAcTFQ&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=LtSBmwP0i5M&feature=related


Com a Trapizonga destruida e depois "garfada" pelos eternos

oportunistas de sempre. Alí na Puc, além de bambu e capoeira,

me liguei mesmo foi no URUBU SERTÂO. Um ótimo som. FOI?

http://www.youtube.com/watch?v=p3HDbuZpXlk

CONTEMPORÂNEO, mas radicalismo_ que todos esqueceram?



CEP 20.000

http://www.youtube.com/watch?v=dieVao_mqLA&feature=related

A PUC QUE DEU CERTO............................ >

http://www.youtube.com/watch?v=LkQV8ym9e5M&feature=related

BATE QUE EU QUERO VER..........................>

http://www.youtube.com/watch?v=L0RhI_WXCZo&feature=related









AZ Collector, Barrio e Granato, de 70 à 73, estavam sempre juntos. Haviam outras pessoas... Mas tudo acabou; o que vimos, daria um livro. Uma indagação sem mentiras, e um choque de direções sem retorno possivel. Barrio lida com conceitos, mas sua pegada é o fazer, desconstruindo. Granato, performático, no enfoque passageiro aqui postado, foi um grande amigo; Barrio também. Mas o campista tinha uma natureza mais popular, espontânea, e, dos artistas performáticos, foi o único que me fazia rir, pela natureza lúdica e dispersiva de suas investidas inusitadas. Mas tudo dentro do estreito meio artistico, nosso chão-limite. O "portugues", era mais dramático, contuso, focado na demolição artística institucional. Os dois estão bem, porque tiveram desempenho acima da média e ousaram sair da rotina. AZ levou suas múltiplas idéias para o lado oposto, das ruas. Coletou uma infinidade de imagens, que ilustram a multiplicidade das possibilidades expressivas. Trabalho muito duro, negado, roubado, marginalisado e negligenciado institucionalmente, que afinal já chegou ao fim. Agora, sem apoio nenhum, vamos parar com isto e dar passagem ao Fantasma da Lapa. AZ. Rio 1/3/2009.



Biografia

Nome completo: Aloysio Emilio Zaluar. Motivado pela irreverência e a ironia, assinava também Azurara, Zurara, Zalu, Alzalu, Azular e Zaluaires. Figura manjada, na velha esquerda do Rio de Janeiro, foi discípulo familiar das publicações de Raul Pederneiras (primo e padrinho de casamento, de seu pai) e de seu primo Abelardo Zaluar ( ENBA ), que lhe legaram a cultura cosmopolita dos verdadeiros cariocas da gema. Agora, com Oswaldo Goeldi, se deixou levar pelos ventos sardônicos da periferia até tornar-se definitivamente um gauche” na vida.
De parto natural nasceu em pleno estado de novo (Rio 3/5/37) pelas mãos de seu pai, médico humanista, Achilles Emilio Zaluar. Saindo diretamente de sua mãe, Biancolina Pinheiro Zaluar, recebeu como herança o gosto fantástico de ainda estar vivo - mais dois jazigos perpétuos no cemitério São João Batista...
Com a volta que o mundo dá, em 1808, seu tataravô, o major Jose Dias Zaluar Nunes de Oliveira
, embarcou à direita de Dom João VI e foi nomeado Intendente do Rei; sem delongas foi incumbido de pagar o soldo da tropa, da ilha do Desterro (Florianópolis), até Montevidéu. Infelizmente, daquelas patacas de ouro, só foram legados à família três documentos históricos atestando sua honorável performance brasileira.
Coisas do passado, que sempre surpreendem pelas questões éticas da contemporaneidade. Felizmente, ao retornar a Portugal, o desatualizado major Zaluar gerou o filho Augusto Emílio Zaluar (bisavô de Aloysio), que por fim, em 1849, aporta na outrora límpida Baía da Guanabara, desterrado por ter se sentado do lado esquerdo incômodo do império. Republicano, aqui virou poeta e companheiro de Castro Alves, em suas telúricas andanças pela causa abolicionista. Considerado o primeiro escritor de ficção científica brasileiro, sua atividade intelectual é há décadas avalizada pela Unicamp de S.P. – procurar: Peregrinações Pelas Províncias De São Paulo: livro “naturalista” em que o autor enfoca as famílias e os costumes interioranos dos 'Barões do Café' daquela vasta região virgem de registros.
De Aloysio Zaluar pode-se esperar quase tudo; ou nada se quiserem. Com sessenta e oito anos ele já deu o que falar. Performático mestre invisível da capoeiragem, só tornou-se visível à todos graças ao site
http://www.aloysio.com/ozaluar.c. Encontrado facilmente nos sites de busca, sua biografia já é pública e notória. E já estaria mais antenada com o Itaú Cultural, se aquela enciclopédia virtual encontrasse caminhos mais próximos ao "artista". De interesse geral, AZ O Coletor De Imagens aguarda até hoje o material (fotos de obras) não utilisadas. Se bem que houve uma substâncial melhora com a inclusão dos links de nosso site periférico. Observar no site do artista, no menu: Anotações.

No comments: