Monday, June 05, 2006

Ano Novo 2006 - A Roda - A Rocha












Mestre Russo, O Zelador ( 'Roda Livre Da Capoeira De Caxias' ), é um típico fenômeno cultural da periferia carioca. Cidadão do mundo, já foi documentado até pela BBC de Londres, através do capoeirista britânico, FAISCA, que acabou cortando meu depoimento. Se era tão importante para mim, porque não rolou? Realmente, não faço média com papos repetitivos; de bolso. Quando se toca na ancestral Angola e pensamos em seus povos, temos de ir com muito cuidado, porque alí já tivemos oito troncos linguísticos, sem falar nos rituais, crenças e mitos em profusão. Depois veio o portugues dominante; não foi assim? Fui amigo do finado artista plástico angolano Felipe Salvador e aprendi a me conter diante da diversidade cultural de Angola. liderado pelo angolano e pela sua mulher brasileira "Angela Davis", ativistas do Movimento Negro, marcado pela presença de Lélia Gonsalez, Celestino Ignácio de Souza, José paixão e outros_ todos à esquerda da movimentada 'Abertura'_participamos, no MAM, do segundo SALÂO ZUMBI DOS PALMARES __o ano não lembro; e os meus documentos estão embolados em 3 malas, por falta de espaço. Apesar disto não vamos omitir estes fatos oficiais, como o outro Salão Internacional Zumbi dos Palmare, organizado em plena ditadura ( Rio MAM- 1965 ), pelo nosso amigo pintor Celestino I. de Souza com nossa participação e ajuda. Fora isto, desde 62 ( CPC da UNE ) convivi com nosso predestinado Mestre da Cultura Rítimica, inesgotavel na ancestralidade angolana, o falecido Ogã Caboclinho. Mestre maior, um homem santo, Alabê dos atabaques e dos instrumentos percussivos, que morreu pobre com seu acervo de conhecimentos_ não registrados? Mas é claro, tenho alguma coisa documentada, pouca, mas ilimitada enquanto resistir aos fungos e ao descaso das instituições. Mas como, não tenho paciência para certas coisas, desconfio. Com certeza. Pois é, Caboclinho foi admirador, como eu, do intelectual negro e militante político, Agostinho Neto. universo de personalidades distintas, que me fazem parar para refletir sobre todas as perdas provocadas pela falta de oportunidades e opções, em nossas lacunas de informação e continuidade. Enfim, o contigenciamento do negro-mercadoria, no "colonisado" Continente Africano, acabou, de fato, se expandindo pelas américas e nos tornando bem mais complexos. Assim, nestas terras tomadas aos selvicolas ( Lagoa do Capueruçú, para os indios, e, da Sentinela, para os portugueses do Século XVIII_ atual Pça. da República ) tudo nos leva a crer, segundo nossos historiadores, que a capoeira se formatou por aqui mesmo, no Brasil do século XIX. Através dos portos e do convíveo em terra, de negros com negros, negros com indios e negros com brancos; não nesta ordem necessariamente, mas com toda certeza, aqui, no Rio de Janeiro, misturados, surgiram as primeiras 'Maltas', ou 'Partidos', de arruaceiros navalhistas trabalhando para os políticos do Império. Agora, se jogarem no liquidificador, com certeza vamos chegar ao topo do mundo, e as grandes, infindáveis, caracteristicas da espécie humana. Pois é, a terra é redonda e nos mexemos, mas está cheia de pernas de pau , mentes mecanicistas, atacantes trombadores e butinudos oportunistas, deformadores de fatos inexoráveis. Uma questão de ordem: Mestre Russo é meu amigo, Mestre Angolinha é um artista, Mestre Manoel é um mandigueiro notável, e o Mestre Gil Velho me botou na capoeiragem. Só isto. O resto é jogar conversa fora...e mesquinharias. AZ RIO 2/3/2009.



Esta Capa do Livro: Expressões da Roda Livre, de autoria do Mestre Russo de Caxias, foi baseada em uma pintura minha, AZ Collector, registrando os movimentos do Zelador da Roda Livre de Caxias. Por isto, e muitas outras coisas ( filmadas e fotografadas ), fomos homenageados_ como Mestre Capoeira_ na Fundação José Bonifácio do Rio de Janeiro pelo generoso Mestre Russo. Quer dizer: as brincadeiras do Mestre Muca e eu, tornavam-se realidade. Foi a única homenagem solene recebida por mim , a do 'Mestre Bom Velhinho'. Uma premunição bem humorada e pertinente do amigo Muca. O que não é pouco, vindo daonde veio, da zona oeste berço do CLOVIS VEM AÍ! ... e, de Caxias, meca da capoeira de rua do Brasil. Fui e fiquei para sempre com o povão, sensibilizado pela demonstração rara de educação e respeito do cidadão comum, que faz a cidade existir; do Russo, sua família, seus alunos e os artistas da capoeira de rua, que já ganharam o mundo e minha total admiração . Rio de Janeiro, Gambôa, Brasil 2009... Aloysio Emilio Zaluar. Q VIVA A VIDA E VIVA NÓS.










CARIOCA ESPORTE CLUBE ACABOU COM A CAPOEIRA DO ANGOLINHA. FOI ?

UMA PENA PORQUE ERA A ÙNICA COISA QUE ME LEVAVA ATÉ LÁ. CAPOEIRA.




Olhem aqui , seus mitidinhos elitistas 171, esta amiga tem realmente "sangue nobre"_ PORTUGUES_ que, no passado, certo gajo morria de ciumes... É a Biza Sabugoza, minha eterna amiga, que atende a população traumatizada da serra. Artista Plastica e Psicóloga segura a maior barra, lá em Correas. São reticências, sem alarde, nas adjacências de uma familia nobre, do bem...Como sempre, primeiro as visitas, depois a Guilhermina , o Erick e o Daniel. Ipanema eu vi e não tinha quase nada interessante, apenas o Bar 20 e a baldeação para o Arpoador. Terrenos baldios, meus amigos Luiz Sergio Werneck Viana e o Heitor Simões de Olveira. Nos fundos da casa do Heitor o mitológico Sinhozinho chegou a dar aulas de capoeira porradora. O resto era alienado, só sobrava a Gafieira da General Ozório, cujo mando territorial era do meu amigo Vicente Apontador, com seus comandados da Favela da Praia do Pinto. Mas alí, naquele cháo favelado, quem mandava de fato era o Zé Pretinho. Um homem de moral. Mas dançou. Pois é, não deu outra, liderados pelo Prêmio Nobre Da Paz, Dom Hélder Camara,"comunista" da oportuna ' Teologia Da Libertação ', e que, muito antes, já andava consolidando a embrionária Puc-Rio e a idéia múltipla da Cruzada São Sebastião, aonde os amigos, Lucia Clapp e o saudoso Celinho Soares, trabalharam para conseguir retirar umas poucas familias, daquela secular comunidade de plantadores de rosa , pescadores de tainhas, lavadeirs ,empregadas domésticas, bombeiros, pedreiros, eletricistas, biscateiros no atacado, peladeiros no varejo, e malandros verdadeiros. E não, estes mauricinhos contemporâneos, condenáveis pela interação "traumática" com a Pós-modernidade_ Urbana_ Arrogante, globalizantemente tupiniquim. Fatos artisticos pusilâmines, que nós conhecemos por dentro da esquecida Tv Continental, que conseguimos parar com um processo e uma greve maior, junto ao Sindicato dos Rádialistas. Tudo rapidinho, em um raro momento de degnidade para todos nós. Fato histórico de 61, que não vamos enfocar apressadamente, pela vergonha que passamos com tantos "artistas" pedindo arrego à direção decadente daqela emissora de idiotias. Mas, daquelas histórias reais. vivênciadas pels juventude da época, saiu dali, daquela Cruzada S. Sebastião para mais um Tri do Flamengo, o liso meio campista Adílio ; mais tarde o lateral esquerdo Gilberto, do fla-seleção, e seu irmão raçudo, o flamenguista, Nélio. E, bem mais recentemente, o capoeirista Lagartixa, hoje casado e vivendo em Paris. Vida que segue...e muitas histórias que justificam nossa bronca com o meio artistico ; falso e voltado para seu próprio égo, seu próprio umbigo que um dia saiu do ventre anatõmico comum. Neguinho náo tem a menor noção de ética, nem se portam como verdadeiros malandros, estão sempre com o dito cujo à mostra. Não estamos interessados em anatomia, mas sim em novas possibilidades de negócios. Se possivel com os pouquissimos amigos que me restam neste intrincado mercado. Náo os sito para não queima-los, no fogo ancestral da praça pública__São os nossos malditos Blogs__Que os capados pelas conveniências querem calar. Chatos são voces, com suas vozes de falsete e parca razão se unindo para me negar.
Mas meus amigos existem, em todas as profissões. Até santo me protege. Cuidado, mas sem paranóia. Sou do bem mais gostozo...Rio2009




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Minha filha Joana é um Zepelim das artes visuais, e é impossivel não notar. Atualmente trabalha na Escolinha de Arte Girassol, fundada por mim e sua mãe Mariangela. Esta é uma outra ponta, de nossa passagem por aqui, como empreendorista que "furtivamente" vamos enfocar. Era a questão básica da arte na educação. São os ancestrais sintomas das necessidades humanas colocadas meio de lado por uma arrogante sintonia com o despertar do "Sistema Vil", de secas cisternas e poços sem fundo, desenvolvidos para tudo acabar. É como o ar, a agua e as geleiras, das frias bombas atônitas com seus pés de pato, batendo asas para nos alcançar, no pré sal, das supostas soluções para nos melar. Estou preferindo pedalinho e trepar bem devagarinho; porque, a maré sem peixes e corais sem cobras, haverá de cobrir tudozinho...



CASA ROSA E MALTA DA GÁVEA COM SAMBA E FEIJOADA DAS MENINAS. FUI
MARINA PINTOU NO ARROCHA * IZI VIROU PERSONAGEM * GLIC SUA FAMILIA

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